quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

MAC-USP-SP, uma longa jornada de ocupação a dentro.....

Quando me dei conta do "MAC USP" através da câmera do meu celular...
As tradicionais colunas em V de Niemeyer...
O edifício que abriga a nova sede do MAC-USP com o obelisco do Ibirapuera ao fundo...
Sala de entrada do novo MAC-USP, com escultura de Angelo Venosa à frente...
Franz Weissmann
Sérvulo Esmeraldo
Haruhiko Yasuda
Henri Moore
Sofu Teshigahara
Ernesto Neto
Carmela Gross
Cildo Meireles
Testando montagem de obra de Ana Maria Tavares
Ontem foi por puro acaso. Tive uma reunião à tarde, no prédio da bienal,e depois, liberado. Voltar pra casa de ônibus ou a pé? Tentei primeiro o ônibus, e assim me dirigi para a passarela de pedestres, para atravessar para o outro lado da avenida. Peguei o celular, por vício de instagram, e quando mirei a antiga sede do Detran em São Paulo li - MAC USP - iniciais formadas pelas brises do prédio projetado por Oscar Niemeyer dentro do conjunto maior da obra do parque do Ibirapuera.

Só então me dei conta de que 1 ano havia se passado e eu não tinha sequer pisado na nova sede do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Instalação privilegiada, inteiramente renovada por fora e por dentro, e um acervo beirando as 10 mil peças, coleção essa iniciada por Francisco Matarazzo Sobrinho, e sua esposa, Yolanda Penteado. O ano era 1963, e a Universidade de São Paulo assumia a responsabilidade sobre ele. 

Num primeiro momento, tive a impressão de estar entrando em local proibido. Afinal, havia uma dezena de pessoas ocupadas com a montagem de obras na segunda sala contígua à sala principal do térreo. Mas me enganei: um indivíduo com jeito de curador me abordou de forma simpática e me disse pra ficar à vontade, que a exposição disposta na primeira grande sala estava aberta ao público, e que seguia na parte de trás. E que no dia 25 agora o museu abriria com mais peças recém-adquiridas, sobretudo obras de Luiz Braga e Ana Maria Tavares. E que em março estariam programadas mais 2 individuais - uma, de Carlito Carvalhosa, e outra, de Mauro Restife. E que o mezanino seria então ocupado, e o anexo atrás do museu. E que uma livraria estaria planejada, E um café também. E todos os 6 andares do edifício, com 3 mil metros quadrados cada, seriam oportunamente ocupados ainda nesse ano. 

Não há como negar que o espaço é incrível - instalações modernas, amplas, que valorizam as características da arquitetura do lugar. Mesmo com o gostinho tímido de uma coletânea de esculturas do acervo, em cartaz há mais de um ano, peguei carinho pelo novo MAC-USP. E, com todos seus atrasos, burocracias, dificuldades das políticas públicas culturais no Brasil, vislumbrei um museu impossivelmente fantástico. 

PS. Mais uma vez, todas as fotos oriundas de meu aparelho tele-móvel...

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