Escultura-cadeira-foice de Nino Cais na 30. Bienal de São Paulo (iphoto). |
Detalhe de fotografia de registro do próprio artista com pulover amarelo (iphoto). |
Esse trabalho é meu preferido do artista na sua sala na 30. Bienal de São Paulo - o contraste dos martelos sobre as xícaras de porcelana (iphoto). |
Fusion cuisine, é como eu denomino esse estilo do artista em seus auto-retratos (iphoto). |
Nino Cais foi um artista que conheci na trigésima bienal de São Paulo. E na minha derradeira visita. Faltava ainda o terceiro andar para ser finalizado, e mal sabia eu quantos mundos ele me reservava. Entre eles, o mundo bizarro, mas ao mesmo tempo, doméstico, caseiro, do brasileiro Nino Cais.
A própria sala em que seus trabalhos estavam dispostos era grande o suficiente - e repleta de obras de diferentes técnicas - propositadamente para dar esse caráter de "mundo à parte", "mundo próprio", no qual os objetos de uso doméstico, como cadeiras, pás, xícaras e martelos, surgiam combinados em híbridos contraditórios. Imagens de livros de história, de revistas de moda, apareciam recortados, colados e re-significados. Havia desenhos a caneta de partes do corpo, membros. E registros fotográficos do próprio artista em metamorfoses esculturais, nas quais, sua face estava sempre encoberta.
Para você ter uma ideia melhor do que eu estou falando, espia só o tumblr dele (e, recomendo, siga-o).
http://ninocais.tumblr.com/
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