Quando me dei conta do "MAC USP" através da câmera do meu celular... |
As tradicionais colunas em V de Niemeyer... |
O edifício que abriga a nova sede do MAC-USP com o obelisco do Ibirapuera ao fundo... |
Sala de entrada do novo MAC-USP, com escultura de Angelo Venosa à frente... |
Franz Weissmann |
Sérvulo Esmeraldo |
Haruhiko Yasuda |
Henri Moore |
Sofu Teshigahara |
Ernesto Neto |
Carmela Gross |
Cildo Meireles |
Testando montagem de obra de Ana Maria Tavares |
Só então me dei conta de que 1 ano havia se passado e eu não tinha sequer pisado na nova sede do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Instalação privilegiada, inteiramente renovada por fora e por dentro, e um acervo beirando as 10 mil peças, coleção essa iniciada por Francisco Matarazzo Sobrinho, e sua esposa, Yolanda Penteado. O ano era 1963, e a Universidade de São Paulo assumia a responsabilidade sobre ele.
Num primeiro momento, tive a impressão de estar entrando em local proibido. Afinal, havia uma dezena de pessoas ocupadas com a montagem de obras na segunda sala contígua à sala principal do térreo. Mas me enganei: um indivíduo com jeito de curador me abordou de forma simpática e me disse pra ficar à vontade, que a exposição disposta na primeira grande sala estava aberta ao público, e que seguia na parte de trás. E que no dia 25 agora o museu abriria com mais peças recém-adquiridas, sobretudo obras de Luiz Braga e Ana Maria Tavares. E que em março estariam programadas mais 2 individuais - uma, de Carlito Carvalhosa, e outra, de Mauro Restife. E que o mezanino seria então ocupado, e o anexo atrás do museu. E que uma livraria estaria planejada, E um café também. E todos os 6 andares do edifício, com 3 mil metros quadrados cada, seriam oportunamente ocupados ainda nesse ano.
Não há como negar que o espaço é incrível - instalações modernas, amplas, que valorizam as características da arquitetura do lugar. Mesmo com o gostinho tímido de uma coletânea de esculturas do acervo, em cartaz há mais de um ano, peguei carinho pelo novo MAC-USP. E, com todos seus atrasos, burocracias, dificuldades das políticas públicas culturais no Brasil, vislumbrei um museu impossivelmente fantástico.
PS. Mais uma vez, todas as fotos oriundas de meu aparelho tele-móvel...
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